O que é o DSM-5 e quais são os critérios diagnósticos do TEA

O que é o DSM-5 e quais são os critérios diagnósticos do TEA

Postado em 10/04/2024

O DSM-5, sigla para "Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition" (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição), é a última atualização da publicação da Associação Americana de Psiquiatria (APA) que oferece critérios e informações para o diagnóstico e classificação de transtornos mentais.

O DSM passa por revisões periódicas, e a sua última atualização ocorreu em 2013. Seu principal propósito é orientar e fundamentar os profissionais envolvidos com transtornos relacionados as condições de desenvolvimento atípico, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), auxiliando no processo diagnóstico.

Em 18 de março de 2022, a APA lançou o DSM-5-TR (REVISADO), uma versão atualizada e revisada do DSM-5, de 2013. Essa atualização conta com mudanças significativas no que diz respeito ao autismo. Anteriormente, o autismo era descrito como uma série de diferentes condições, incluindo o autismo clássico, a síndrome de Asperger e o transtorno global do desenvolvimento não especificado (PDD-NOS). No entanto, o DSM-5 consolidou essas condições sob o termo "Transtorno do Espectro Autista" (TEA), reconhecendo que há uma gama de sintomas e níveis de gravidade que podem ser encontrados dentro desse espectro.

Os critérios diagnósticos para o TEA no DSM-5 incluem dificuldades persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, bem como padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Esses sintomas devem estar presentes desde a infância e causar prejuízo significativo no cotidiano da pessoa.

É importante notar que o DSM-5 enfatiza que o diagnóstico do TEA deve ser baseado em uma avaliação clínica completa, levando em consideração o contexto individual e o histórico de desenvolvimento da pessoa. Além disso, o DSM-5 reconhece que o TEA pode variar amplamente em termos de níveis de suporte e apresentação clínica, daí a inclusão do termo "espectro" no nome do transtorno.

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